(fotografias cortesia de Manuel Teles)
Calíope esteve cá…
mas, foi-se
A
pluralidade de modelos de comunicação representados ilustra a persistente
vontade de promover o entendimento, bem como, a complexidade que o processo
implica. A palavra, registada em signos gráficos, inscreve-nos na História,
definindo cronologias e estruturando o pensamento. O autor revela-a num rolo metálico
que gira, ao toque, repetindo as palavras como uma roda de orações repete as
mantras. A oração é assumida como forma primeira de comunicação, da proposição
da gramática à retórica, anuncia-se como caminho percorrido em cada palavra
criada e dita. O livro guarda as palavras e o discurso liberta-as no espaço. A esta
perturbadora densidade de linguagens o autor opõe a persistência na escuta,
sugerindo a humildade desejável ao entendimento.
Emilia Nogueiro
1 comentário:
Todo o artista tem as suas musas...
Desde tempos imemoriais que assim é, e percebe-se porquê!O resultado é muitas vezes discutível, mas inegável a força e veracidade da expressão artística...Mais do que o meio, é o fim derradeiro e visível que interessa- e o gesto bem como a palavra, servem de veículo onde cabem as hesitações, as dúvidas e os anseios do autor!...ARS LONGA VITA BREVIS
Cumprimentos
helder caseiro
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