terça-feira, 25 de novembro de 2008

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

WORKSHOP DE FOTOGRAFIA NOCTURNA

Fruindo da limpidez que o ar frio de inverno imprime em todos os contornos, propomos um passeio fotográfico pelos míticos espaços do Castelo de Bragança, e de noite!!!!!!

.

Programação:

Um pouco de teoria no início para relembrar o funcionamento básico da câmara, a relação abertura-velocidade (com os efeitos que produzem cada um), o White Balance... e umas dicas próprias a fotografia nocturna. A prática fotográfica nocturna supõe 4 exercícios:

  1. O Castelo ao pôr-do-sol
  2. Clair/Obsur
  3. O Castelo iluminado
  4. Pintar com luz - Criação de ambientes "mágicos"

O workshop é orientado por Mercedes Alvarez e Yann Godo; sendo uma iniciação, está destinado a um público (maior de 16 anos) com experiência básica. Cada participante tem que possuir uma câmara fotografia reflex e uma lanterna de mão; é recomendável o uso do tripé e do flash. O workshop tem a duração de 3 h e 30 m, custo de 25 €, e decorrerá no próximo dia 6 de Dezembro.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

EXPOSIÇAÕ DE FOTOGRAFIA_ [maroc] distances intérieures


A exposição é constituída por 3 séries fotográficas e um conjunto de vídeos. Maroc é uma série de 20 fotografias, que, como snapshots, captam as imagens e impressões que o país deixa na retina de quem o visita. L'aid el Kebir é um trabalho feito durante o maior festival de Marrocos: a festa do carneiro. A grande festa, um acontecimento social, reúne as famílias em volta da “matança” do cordeiro, em comemoração do sacrifício feito por Ibrahim (Abraão). Ritual religioso no qual se celebra a vida e a morte, impossível uma sem a outra. Nihaya Bila é uma série de três panorâmicas, paisagens imensas desertas de pessoas. Espaços agrestes, que não nos deixam espaço, inóspitos, a lembrarem-nos que não pertencemos aquela terra. Os vídeos, um conjunto de 4 videos em loop, aprofundam o sentimento de desenraizamento. O país mostra-se, mas longínquo, distante. Nada nos pertence, ou partilhamos. Transformados em meros espectadores, a vida flúi ao nosso lado sem que nos possamos acercar. Mercedes Alvarez Espáriz



"Por primera vez comienzo a sentir que me libero de ésta, mi historia con Marruecos. Como un amante perjudicial pero apasionado me ha vuelto loca durante un largo año. Desde el principio los dos conscientes de nuestra incapacidad de convivencia, de nuestra mutua incomprensión. Me ha revuelto de contradicciones, lo he necesitado y odiado, he querido huir adentrándome, lo he rechazado abrazándolo. Me ha enseñado su interior, para dejarme siempre fuera. Para recordarme siempre que yo no le pertenecía, pero ante todo, él no me pertenecía. Dentro pero siempre lejos. Y sí, te dejo, te abandono, te olvido. Sonriente, me dejas ir porque sientes la mentira. Porque sabes que no me iré y aunque lo haga, siempre volveré. Lo único que te interesa e que te albergue en mis entrañas para que de vez en cuando puedas revolverme e inquietarme. Maldito amado." Mercedes Alvarez Espáriz, Rabat, marzo de 2006