sexta-feira, 25 de julho de 2008

1º ANIVERSÁRIO DO ESPAÇO HISTÓRIA E ARTE



Faz hoje um ano que abri ao público o espaço HISTÓRIA E ARTE. Apesar da minha pouca disponibilidade actual não podia deixar passar em branco esta data, que é para mim muito importante… escusado será dizer que foi um ano pródigo em descobertas, algumas melhores que outras! mas, não me posso queixar de rotina, tédio ou mesmo aborrecimento, Não! Abrir um espaço cultural no interior profundo tem efectivamente essa vantagem… nunca sabemos quanto tempo nos vamos aguentar, e esse aspecto, paradoxalmente funciona como estimulo para não parar!! Continuo a pedir a bênção a S. Tiago, que se celebra hoje, e claro a todas as Santas e Santos, Anjos e Arcanjos, Profetas e Divindades de todos os cultos e sobretudo a vós irmãos!! Que rogueis por mim!! :) Oxalá possa celebrar o segundo, terceiro e quarto aniversário… mais não peço porque também não gosto de pensar a tão longo prazo!! Resta-me agradecer o apoio e ânimo de visitantes e amigos, e sobretudo a colaboração directa dos meus artistas sem os quais não poderia organizar exposições, cursos e ateliers, A Vós Espíritos Sublimes criadores do belo e de todas as formas artísticas que preenchem o meu quotidiano OBRIGADO!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

DAMA DE NUREMBERG


  • Autor: João Ferreira
  • Materiais: Madeira de Nogueira e ferro
  • Dimensões: 83 x 26 x 23 cm
O último trabalho escultórico a entrar no espaço História e Arte tem como suporte criativo o conceito de “desvio” enquanto alteração sensível, erro desejado… É um corpo fragmentado, um torso feminino, fendido longitudinalmente, separando a frente das costas. Neste espaço “entre” o peito e as costas, cravam-se ferros pontiagudos, ligando ambas partes com um elo frio e agressivo, em contraste com o acabamento quente e suave do exterior do corpo fragmentado, em madeira de nogueira. Formalmente a referência evocada é a estrutura de tortura medieval denominada de Dama de Nuremberg, esta estrutura caracteriza-se pelo contorno antropomórfico, semelhante a um sarcófago. No seu interior, cravado de estacas pontiagudas, eram colocados os condenados.
A obra confronta-nos com a suavidade aparente, dos contornos aprazíveis de um corpo feminino, que oculta tortuosos espinhos…