quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

«Que me saiba perder... pra me encontrar...»
caríssimas(os) votos de um 2008 cheio de encontros!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

MUSEU MILITAR DE BRAGANÇA

Tenho desde há aproximadamente duas semanas o privilégio de todos os dias deambular pelas entranhas do castelo da minha terra… não apenas por deleite contemplativo, mas porque estou incumbida de proceder ao inventário da «sala das ofertas» do Museu Militar sedeado neste extraordinário castelo do século XV… tem sido um desafio apaixonante, nunca antes tinha tratado de colecções de armaria e confesso que a principio me intimidaram todos aqueles retratos de Generais, Coronéis e Tenentes… intimidação que o estudo vai ajudando a ultrapassar… e sobretudo o apoio de outros bloggers de museologia! A todos vós que por amor ao estudo e sem qualquer retribuição me tendes ajudado a consolidar a minha base de dados muito BEM – HAJAM! Espero em breve poder disponibilizar aqui no blog história-e-arte o manual de procedimentos bem como a base de dados, com a intenção de que sejam tão úteis como o vosso apoio!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

HISTÓRIA DA INDÚSTRIA DAS SEDAS EM TRÁS-OS-MONTES

«De entre todas as manifestações da actividade que distinguem, com um traço acentuado, na terra portuguesa, os filhos de Trás-os-Montes, é digna de arquivar-se e justo que se ponha em destaque a sua predilecção pela cultura da amoreira e, consequentemente, a sua dedicação e o seu gosto, o seu cuidado meticuloso na criação do bicho da seda e, ainda, como conclusão efectiva, o brilho que deram à fabricação de sedas.» (Silva Esteves, A Industria das Sedas em Traz-os-Montes, in Illustração Trasmontana, 2º ano, 1909). É deste arquivar que trata o Professor Doutor Fernando de Sousa, de forma brilhante, apresenta-nos uma história da indústria das sedas em Trás-os-Montes, na qual, através da recolha e análise crítica das fontes escritas e materiais, assim como de testemunhos orais, apresenta uma explicação histórica, procurando, sempre que possível, enquadrar o tema e a sua problemática no contexto mais amplo da história da indústria das sedas em Portugal e da própria história da indústria têxtil portuguesa.

EXPOSIÇÃO DE MÁSCARAS



MÁSCARAS DE MIGUEL MOREIRA E SILVA

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

MÁSCARA TRASMONTANA

A máscara, enquanto símbolo – como escreve a autora -, “é uma representação que faz aparecer um sentido secreto, presente na metade visível do símbolo e que não pode figurar”, sendo, como tal, “simultaneamente significante e significado”; ilustra assim a marca humana de um pensamento, de uma actividade social que se exprime em costumes e hábitos colectivos. No caso presente, estamos perante uma comunidade cujos valores e expressões carecem da máscara como objecto simbólico por excelência.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

MUSAC, Museu de Arte Contemporâneo de Castilha y León


Como muitos habitantes da raia fronteiriça fui no passado 1 de Dezembro comemorar a nossa Restauração da Independência por terras castelhanas, e como muitos patrícios constatei mais uma vez que quiçá D. João IV se tenha precipitado! Ironias à parte… fui ver o MUSAC, Museu de arte contemporâneo de Castilha e León, foi dos museus de arte contemporâneo que já tive oportunidade de visitar que mais me impressionou. A verdade é que prefiro sempre museus de arte antiga… comovem-me mais, e alimentam a minha paixão pelas memórias do nosso passado, mas desta vez fui propositadamente a Léon para ver o museu de arte contemporânea… e adorei! As peças estão magnificamente bem expostas, são imensas e preenchem o nosso olhar até nos sentirmos inebriados, as formas, sentimentos, as cores sobrepõem-se num ritmo frenético que tanto nos produz expressões risíveis como de profunda angústia… achei a comunicação tão mais intensa que nos espaços mais despojados que nós aqui em Portugal continuamos a insistir…. é um espaço socialmente comprometido mas sem formalismos a que os nossos museus infelizmente ainda estão muito apegados, o ambiente é descontraído, até um pouco caótico com grupos de miúdos a correr por todo lado, respira-se «buen rollo» sem pretensiosismo intelectual, fiquei com a clara sensação de que é um espaço onde comunidade local e exterior frui realmente do que lhe é oferecido…