segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Arq. Manuel Ferreira | Aguarelas | inauguração 25 de Novembro 2011 | 17.30 h | Galeria HISTÓRIA E ARTE


Rio de Onor
Aguarela s\ papel
2002
92 cm x 74 cm
Assinado: Ferreira de Palácios

Manuel Ferreira
Manuel Maria Ferreira Rodrigues nasceu em Palácios (Bragança) em 1927. Estudou arquitectura na Escola de Belas Artes do Porto onde também frequentou aulas da licenciatura de pintura, área que em conjunto com o desenho o autor explorou desde cedo. Ainda enquanto estudante em Bragança destacam-se os desenhos onde registou inúmeros objectos arqueológicos a pedido do insigne arqueólogo Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal). Já no Porto, coincidiu com várias personalidades que mais tarde se distinguiram em diferentes contextos de criatividade artística de entre eles Ângelo de Sousa, Álvaro Siza Vieira e também António A. M. L. Quadros com quem manteve um estreito contacto até ao desaparecimento deste. Até aos anos 80 do século passado era dos raros arquitectos a trabalhar de forma sistemática em Bragança, e, até há bem poucos dias o único pintor cuja obra era passível de ser vista no museu e demais espaços culturais, mas, também em murais decorativos em diversos espaços públicos da cidade. Este facto constitui inquestionavelmente uma referência local na cultura de aproximação aos objectos artísticos promovida pelo Arq. Manuel Ferreira pela primeira vez desafectados dos formalismos de um espaço institucional. Aos 84 anos continua a registar aquilo que lhe dá mais prazer recriar, a paisagem transmontana (a natural, a construída e inerente a esta as práticas imateriais que lhe estão afectas) e o figurativo feminino. A técnica de eleição é a aguarela que domina com o respeito dos antigos mestres, persistindo na prática constante e na busca incansável do sossego das suas mãos inquietas. A poética pincelada do Arq. Manuel Ferreira é capaz de reter, no seu virtuosismo técnico, o etéreo dos fundos das paisagens a perder de vista mas sobretudo o seu olhar sempre encantado com a beleza que nos rodeia.
Por tudo isto é com muito orgulho e com um enorme prazer que vos convidamos a inaugurar a exposição de aguarelas de Manuel Ferreira, na sexta-feira, dia 25 de Novembro pelas 17.30 na galeria História e Arte!
Cá vos esperamos!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

João Ferreira | escultura




[pɑddø] (pas de deux) (pormenor)
Ferro soldado, madeira de Carvalho e Freixo patinada
250 cm x 140 cm x 70 cm
2011
Assinada: João Ferreira



A escultura [pɑddø] (pas de deux) é composta por uma forma esférica metálica da qual emergem partes de dois corpos humanos em madeira. A obra surge a partir do binómio dança-teatro, o movimento e a representação assumem o principal impacto visual com que nos confronta. A perna feminina impulsiona enquanto o braço masculino distende, ambos sugerem o desejo de superação da forma esférica que os enclausura. Todo o conjunto ganha movimento sobre uma caixa negra que, tal como uma caixa de palco, focaliza a atenção do observador. O autor persiste nesta obra na experiencia estética valorizando sobretudo a linguagem sensorial, no contraste dos materiais, das texturas e das volumetrias, simultaneamente assume a provocação da ironia como espelho espirituoso da condição humana.
A partir de hoje no FOYER | TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA
(Texto: Emilia Nogueiro; Fotografia: Manuel Teles)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Exposição de fotografia | José Pessoa | Galeria HISTÓRIA E ARTE


“O Túmulo de um Rei”

Uma leitura fotográfica

A fotografia de obras de arte exige uma leitura interpretativa. Tarefa de grande responsabilidade que implica método, rigor, autenticidade, compreensão e… criatividade. O túmulo de D. Fernando I, proveniente da Igreja de S. Francisco de Santarém, hoje no Museu do Carmo, “…apesar de se encontrar exposto ao público há já mais de um século, nunca despertou o interesse dos mais notáveis historiadores de arte que apenas lhe dedicaram escassas linhas.” (Arnaud, J.M., 2009). Para um notável estudo de Carla Varela Fernandes (“A imagem de um Rei – análise do túmulo de D. Fernando I”, AAP, Lisboa 2009) levei a cabo este levantamento, por solicitação da Direcção da Associação dos Arqueólogos Portugueses, a mais antiga instituição de defesa do património, a que me orgulho de pertencer.
Foi, como deveria ser sempre, um trabalho interdisciplinar, entre o historiador e o fotógrafo. A construção das imagens fez parte de um processo de investigação e estas permitiram um novo e surpreendente encontro com uma nova leitura desta extraordinária peça.
Instrumento comparativo fundamental da História de Arte, a Fotografia é também uma expressão artística que deve ser respeitada e usufruída. O Túmulo não deve viajar, mas as imagens podem, é essa uma das suas qualidades.
José Pessoa
2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Museu Militar de Bragança | fundação


A edição do volume Ensaios e Práticas em Museologia 01 já está disponível (no artigo "Museu Militar de Bragança - fundação", está parte do meu estudo de mestrado sobre esta instituição) boas leituras!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Escultura | João Ferreira | Clube Literário do Porto | Inauguração 18.00 | dia 2 Julho

(Fotografia José Pessoa)

Teimosias XXII
A exposição “Teimosias XXII” reúne alguns trabalhos executados ao longo da última década, onde é evidente a dominância dos materiais autóctones transmontanos nas madeiras escolhidas, com predomínio da Nogueira, Castanho e Olmo. Este aspecto caracteriza a obra plástica de João Ferreira e é intensificado ao longo de todo o processo criativo, que se inicia na escolha da árvore, no posterior corte e secagem da peça de madeira, finalmente no talhe directo do objecto, retomando assim uma concepção quase mítica da prática escultórica.
Nesta atitude persiste o eco das linguagens criativas com que o autor se foi cruzando, desde o forte carácter transmontano, à experiência nas Ilhas Bijagós com mestres de escultura ritual animista.
A madeira, sempre em peça única, domina e intervém como elemento estruturante do objecto escultórico final. É a madeira que amacia, que conforta os metais corrompidos, assumindo a voluptuosidade do corpo vivo, a palpitação biomórfica que as obras nos evocam.
Os metais usados são materiais desprezados, frutos da sociedade de consumo rápido e sôfrego. São partes outrora integradas em máquinas agrícolas que por serem obsoletas desarticulam-se em abandono, reflectindo o afastamento observável em todo Trás-os-Montes, que o autor “teima” em questionar.
c l u b e l i t e r á r i o d o p o r t o
Rua Nova da Alfândega, 22
4050-430 PORTO
aberto de segunda a domingo,
9h30 à 1h

terça-feira, 14 de junho de 2011

João Ferreira | escultura | Melhores dias virão… ou não Galeria HISTÓRIA E ARTE


“Melhores dias virão… ou não” é o título da série de esculturas de João Ferreira agora mostradas na galeria História e Arte e que resultam do trabalho dos últimos meses.
Na continuidade do processo exploratório da dualidade entre materiais orgânicos e inorgânicos, madeiras e materiais metálicos, a colecção de objectos escultóricos do João Ferreira agora exibida, revela nos temas uma inquietação angustiada pela actual realidade social.
Imersas em intensas interpretações iconográficas as obras do autor evocam a força simbólica do objecto como se a obra autentificasse a alegoria simbolizada, como se de arte sacra se tratasse.
Assumindo essa coerência a presente exposição confronta-nos com temíveis alimárias e vorazes pragas todas conjugados para intemporalmente nos atormentarem. Parece que assistimos à ilustração volumétrica dos receios latentes na presente conjuntura. Os medos evocados não são novos, e podemos reconhecer mitologias clássicas, bestiários medievais e até canções revolucionárias de contestação, que diacronicamente nos testemunham o que apesar das distâncias temporais e espaciais, se mantém imutável e portanto pertinente para ser questionado hoje como no passado.

Inauguração sexta-feira 17 de Junho, às 17.30 na Galeria HISTÓRIA E ARTE
Convidamos-vos a brindar connosco desta vez forçosamente com sangria! :)
Agradecemos a vossa visita!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

VISITAS GUIADAS AO PATRIMÓNIO HISTÓRICO DE BRAGANÇA


Interior da Igreja de São Vicente.
Conta a lenda que foi neste templo que casou em segredo D. Pedro I com a sua amada D. Inês de Castro, o ritual não ilumina a morte trágica de D. Inês, mas legitimou o mito na memória da população local. Os documentos de meados do século XIII já referem a freguesia de São Vicente, provavelmente a sua edificação é da 1ª metade do mesmo século. A maioria da decoração interior é de finais do XVII, princípios do século XVIII. A capela-mor está revestida a talha dourada de esquema barroco nacional tem uma abobada policromada decorada com intrincadas composições vegetalistas estranhas figuras híbridas e aves”…depois continuo a orientar os olhos dos visitantes para os detalhes escondidos e a perpetuar as histórias que eles encerram…
De todos os espaços que exploro nas minhas visitas guiadas as igrejas são os meus favoritos, por vários motivos: porque é fácil que a voz se espalhe por todo o edifício sem qualquer esforço; porque os visitantes estão confortavelmente sentados apenas tendo que direccionar o olhar para o detalhe apontado mas sobretudo porque são inesgotáveis confidentes da memória colectiva da minha terra e ainda têm tantas histórias por desvendar…

terça-feira, 31 de maio de 2011

visites guidées ou patrimoine historique et artistique de Bragança


Je peux, finalement, faire mes visites guidées, ou patrimoine historique et artistique de Bragança, en français !

Apesar de que o público francófono seja reduzido em Bragança, as visitas em espanhol são ainda as mais requisitadas, seguidas pelo português e esporadicamente o inglês.
A terminologia técnica é sempre o que me demora mais a pesquisar porque apesar das inúmeras aulas de francês não sei como nunca me ensinaram a dizer tecto abobadado ou escultura policromada e estufada ou altar-mor!!??… enfim! Agora também já posso explicar todos esses tesouros em francês !!

Je vous attends :)

sábado, 30 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ricardo Tomás | Galeria História e Arte | sexta 15 Abril 2011 | 17.00 h


Inauguramos dia 15 de Abril, sexta-feira, às 17.00 h a exposição de escultura e desenho de Ricardo Tomás.
O figurativo feminino é o tema evocado na maioria das obras da presente mostra de Ricardo Tomás. O mármore e o ferro são os materiais com que o autor cria a sua linguagem plástica escultórica que se complementa com a prática de desenho.
Esperamos com prazer a vossa visita!
Ricardo Tomás nasceu em Lisboa, 1968. Concluiu o Curso de Escultura em Pedra no Centro Internacional de Escultura de Pêro Pinheiro, o Curso de Formação Profissional de Jovens na área de Serralharia na Companhia Carris de Ferro de Lisboa e o Curso Complementar de Artes Gráficas na Escola Secundária António Arroio. Frequentou o Curso de Desenho Livre do AR.CO. É citado em "Aspectos das Artes Plásticas em Portugal", Vol. III de Fernando Infante do Carmo.

terça-feira, 15 de março de 2011

Ilustração Científica | Lápis de Cor | workshop | 9, 10 Abril 2011| Ana Guimarães Ferreira



workshop | Ilustração Científica | Ana Guimarães Ferreira

1ª Sessão - 3.5 h - 9.00 | 12.30 h
Introdução; desenho preliminar; noções de luz/sombra; projecção de ilustração passo-a-passo; observação de ilustrações originais (portfolio); distribuição de material: Exercícios: gradientes; sobreposição de cores; coloração.

2ª Sessão - 3.5 h - 14.00 | 18.00 h
Início de ilustração original: desenho preliminar, transferência com papel esquiço, início da coloração.

3ª Sessão - 4 h - 14.00 | 18.00 h
Conclusão da ilustração original.

Vagas limitadas; inscrição (com materiais incluídos) - 75 €

quarta-feira, 9 de março de 2011

DANIEL PADURE | Galeria História e Arte | Inauguração | Sábado 12 Março 2011 | 17.30




Sobre tela, ou sobre papel, as formas que Daniel Padure cria estão cheias de figuras fantásticas de contornos negros bem definidos preenchidos com cores cheias de tons vibrantes.
Mas o apelativo sentido estético das divertidas figuras transforma-se quando nos detemos no tema que as fixa na tela ou no papel: os olhos esgazeados, os cérebros sugados, o consumo bruto das bocas ávidas provocam o observador aliciado pelo aspecto colorido quase publicitário que o primeiro olhar fixa.



sexta-feira, 4 de março de 2011

João Ferreira | Escultura | TEIMOSIAS XXI | Museu de Lamego

Inaugura no proximo dia 8 de Março, às 15.30, no Museu de Lamego a exposição de escultura de João Ferreira Teimosias XXI

Agradecemos a vossa presença!



Medusa
(2010)
Madeira de Nogueira e ferro
95 cm x 35 cm x 27 cm

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Workshop de Fotografia | António Sá | Galeria História e Arte | 2 e 3 de Abril

António Sá é fotógrafo freelance desde 1995. Explorando sobretudo as temáticas de viagem, etnografia e natureza, publicou desde então centenas de reportagens na imprensa nacional e estrangeira. Como instrutor, António Sá lecciona workshops de fotografia e conduz passeios fotográficos em áreas naturais desde 2004.
Em 2007 participou no projecto do National Geographic Channel sobre os sítios portugueses classificados pela UNESCO como Património mundial. O documentário, intitulado “Portugal: um outro olhar”, foi emitido por aquele canal na Alemanha, Espanha, Portugal e Reino Unido, enquanto o trabalho fotográfico esteve patente em Berlim, Londres, Lisboa e na cidade turca de Eskisehir.


DIA 1 – Sábado, 2 de Abril
09:30 – 9:45 APRESENTAÇÃO
09:45 – 11:00 LOCALIZAÇÃO E ANÁLISE DAS FUNÇÕES FOTOGRÁFICAS DA MÁQUINA - I
  • Resolução, tipo e qualidade de ficheiros
  • Modos de exposição: P/M/A (Av)/ S (Tv), pré-definições e AUTO
  • Mecanismo da previsão da profundidade de campo nas reflex
  • Compensação da exposição (EV)
  • ISO
11:00 – 11:30 Coffee break
11:30 – 13:30 LOCALIZAÇÃO E ANÁLISE DAS FUNÇÕES FOTOGRÁFICAS DA MÁQUINA - II
  • Equilíbrio de brancos (WB)
  • Sistemas de medição: matricial, ponderado ao centro, pontual
  • Compreensão dos diferentes modos do flash integrado
  • A macro nas máquinas compactas
13:30 – 14:30 Pausa para almoço
14:30 – 16:00 LOCALIZAÇÃO E ANÁLISE DAS FUNÇÕES FOTOGRÁFICAS DA MÁQUINA - III
  • Temporizador e cadência de disparo
  • Focagem: selecção do ponto; AF single/ AF servo/ focagem manual
  • A objectiva tipo zoom nas compactas: zoom óptico e digital
  • Ajuste de dioptrias (compactas e reflex)
16:00 – 17:30 LOCALIZAÇÃO E ANÁLISE DAS FUNÇÕES DE VISUALIZAÇÃO DA MÁQUINA
  • Codificação cromática das funções PHOTO/PLAY
  • Diferentes formas de visualização de imagens/apagar/info
  • DISTINÇÃO ENTRE SUB-MENUS: ALGUNS EXEMPLOS
  • Sub-menu fotográfico: exemplo de aplicação de modo de cor
  • Sub-menu personalização: exemplo de aplicação de numeração sequencial
  • Sub-menu ferramentas: exemplo de aplicação de data e fuso horário
  • OBJECTIVAS
  • Distância focal e abertura máxima
  • Relação entre tamanho do sensor e distância focal
DIA 2 – Domingo, 3 de Abril
09:30 – 13:30 AULA PRÁTICA
  • execução de exercícios com base num guião


PREÇO: 80 euros (informações e inscrições: info@antoniosa.com / 960 237 459)
LOCAL e DATA: Espaço História e Arte, Bragança (http://historia-e-arte.blogspot.com) - 2 e 3 Abril 2011
DESTINATÁRIOS: fotógrafos amadores que pretendam conhecer e familiarizar-se com as principais funções de máquinas compactas e reflex digitais.
Nº MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 10 (a inscrição só será garantida após envio de um depósito de 50%; restante pagamento deverá ser feito até uma semana antes da data de início do workshop).

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Miguel Moreira e Silva | My deepest locker and other nigthmares

A exposição reúne pintura e uma composição de assemblages e figuras escultóricas.

Nas telas, o autor explora, com linguagem gráfica, o contraste das cores cheias que se aplicam sobre figuras humanas. As figuras, tratadas como personagens tipo reflectem distintas tipologias de propaganda e aparato, denunciando os diferentes atributos e técnicas que em diferentes tempos e espaços provocaram o mesmo efeito de “fa stupire”.

Na composição o autor mistura objectos que sugerem o ritual, a catarse como processo de exorcismo. Confronta-nos o pesadelo e a violência na angulosidade e dureza de materiais. As assemblages sobrepõem registos e objectos pessoais de forte carga ancestral, sob uma envolvência sanguínea que cobre a superfície dos objectos reunidos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Workshop de Iniciação à Fotografia

Orientado por: Manuel Teles
Janeiro de 2011
Total: 10 h
Sábado 29 |10.00\12.00 | 14.30\18.30
Domingo 30 |14.30\18.30
Inscrição 50 €

Introdução teórica:
Mecânica da máquina fotográfica
Velocidades de obturador e aberturas
Composição e profundidade de campo
Lentes e distâncias focais
Utilização de tripé e longas exposições

Exercícios práticos:
Experiência fotográfica em ambientes exterior e interior
Análise e discussão dos trabalhos


na LOCALVISÃO