Por motivos de força maior tivemos que adiar a inauguração prevista para dia 29 de Janeiro, lamentamos qualquer incómodo. Reenviamos novo convite:
Dia 9 de Fevereiro às 17.30h cá vos esperamos!
Sobre
a exposição MEMÓRIAS DA ESCULTURA MÃE, peças africanas de culto, José Pessoa
relembra-nos que "...do continente africano somos todos
provenientes". Acresce a esta realidade, que faz de nós todos gratos
descendentes africanos, a recente presença em Bragança de um número
significativo de jovens estudantes oriundos deste continente. Esta presença não
só supõe um evidente rejuvenescimento da população local, mas também acrescenta
diversidade cultural. Ambas as aportações são determinantes para a
sobrevivência deste nosso território. A exposição MEMÓRIAS DA ESCULTURA MÃE, peças
africanas de culto destaca a estética, a história e a diversidade cultural que
desta maneira agradecemos e celebramos!
Por
todos estes motivos agradecemos a vossa presença!
Memória da Escultura Mãe
Qualquer
encontro com a escultura africana impõe a estreita colaboração entre a
Etnologia e a História de Arte, num caminho paralelo, em que as duas abordagens
são indispensáveis a cada uma delas. E não será assim para todas as culturas?
Ver estas peças, tão diversas quantas as diferentes etnias de que provêm, tão
para nós misteriosas quanto, na nossa injustificada ignorância e colonialismo
cultural, as abandonámos à imensidão da nossa sobranceria. Apesar da nossa
consciência da admiração e influência que exerceram, e como marcaram a obra de
nossos valores fundamentais, como Picasso ou Matisse e tantos outros. Do
continente africano somos todos provenientes: assim, esta pequena mostra de
arte de culto africana é um regresso à memória, que está em todos nós mesmo sem
a consciência disso, da escultura mãe, do berço da arte.
José Pessoa
José Pessoa
Historiador de Arte e de Fotografia. Estagiou em 1971 no Laboratório
Fotográfico do Instituto José Figueiredo que veio a dirigir durante 17 anos. Foi responsável dos Laboratórios do
Instituto Português de Museus durante 26 anos. Curador de muitas exposições em Museus Nacionais. É Conselheiro da Presidência da Fundação
Yuri Gagarin. Em
colaboração com a Fundação Mário Soares participou de várias missões de
trabalho em África, nomeadamente em Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique, onde
levou a cabo o levantamento fotográfico da obra do pintor Malangatana. Para o
Museu de Etnologia executou a documentação fotográfica de vários catálogos. Das
viagens trouxe algumas peças e muitas recordações, daí começou a juntar obras
que encontrou órfãs e dispersas
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