Começo este texto com o
cerimonioso gesto japonês da vénia. Primeira vénia para a Lika Kato, que com
mestria e delicadeza teceu as ligações que nos permitiram chegar a Kodai Hihara.
A outra vénia acentuada é para Kodai Hihara, escultor e pedagogo que nos recebe
com refinamentos orientais no Institute of Art and Cultural Studies de
Ohtawara.
A adaptação à “nossa”
casa\atelier foi fácil. O espaço está repleto de oficinas de criação artística.
Pintura, cerâmica, gravura e sobretudo escultura preenchem as diversas salas do
edifício que foi outrora uma escola secundária e que aloja atualmente o Institute
of Art and Cultural Studies de Ohtawara. As obras criadas nas distintos ateliês
preenchem o interior do edifício junto a novos trabalhos ainda em fase de
produção. Todo este processo criativo desde logo nos confronta com uma intensa prática
artística pautada pela persistência da execução manual dos trabalhos.
A second artist in residence
Ohtawara de 2019 reúne artistas de Portugal, do Brasil, e do Japão. Depois de restabelecidas
as forças, fragilizadas pelas viagens desde Portugal e desde o Brasil, os
vários artistas foram instalados nos respetivos ateliês. As ferramentas e os
materiais foram previamente preparadas e os trabalhos começaram logo no segundo dia de residência.
Institute of Art and Cultural Studies de Ohtawara
Interior do Institute of Art and Cultural Studies de Ohtawara
Campo de arroz junto ao Institute of Art and Cultural Studies de Ohtawara
Jardim dos vizinhos do Institute of Art and Cultural Studies de Ohtawara
Templo Xintuísta próximo ao Institute of Art and Cultural Studies de Ohtawara, (Filipe, João e Tó)
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